No primeiro dia útil de janeiro (4) deste ano os preços do açúcar bruto valorizaram em Nova York. O lote para março/21 foi firmado em 15.76 centavos de dólar por libra-peso, alta de 27 pontos. No entanto, ao longo do dia, o vencimento superou os 16 centavos de dólar, maior nível em quase três anos e meio. Os contratos para maio/21 fecharam em 14.95 centavos de dólar por libra-peso, alta também de 27 pontos. Os demais lotes valorizaram entre 1 e 25 pontos, exceto o vencimento para julho/23 que recuou 7 pontos.

De acordo com a Reuters, a alta foi impulsionada pelas apostas de que o avanço das vacinas contra o coronavírus acabará levando a economia global ao crescimento. A agência publicou ainda que "as ofertas de açúcar estão apertadas porque o maior produtor do mundo, o Brasil, está em período entressafras, enquanto o fluxo de exportações da Índia não é capaz de compensar os atrasos no início da temporada e a produção na Tailândia segue decepcionante."

Em Londres os contratos do açúcar branco também iniciaram o ano em alta. O lote para março/21 valorizou 9,40 dólares e foi firmado em US$ 430,30 a tonelada. Os contratos para maio/21 encerraram o dia em US$ 419,90 a tonelada, alta de 7,60 dólares. Os demais vencimentos subiram entre 50 centavos de dólar e 5,20 dólares.

Mercado doméstico
No mercado doméstico, segundo o Indicador Cepea/Esalq, de São Paulo, a saca de 50 quilos foi negociada nesta segunda-feira (4) em R$ 106,82, recuo de 0,72% no comparativo com o dia 30 de dezembro.

Etanol diário
O etanol hidratado iniciou janeiro em alta, de acordo com o indicador Esalq/BM&FBovespa, posto Paulínia. O metro cúbico do biocombustível foi negociado ontem em R$ 2.116,50, valorização de 0,38% no comparativo com o dia 30 de dezembro.

fonte: Agência Udop, escrita por Rafaela Giomo