Os lotes de açúcar bruto negociados na ICE, em Nova York, fecharam valorizados nessa terça-feira (2), impulsionados pela valorização do petróleo e também pela menor preocupação com o excesso de ofertas do produto. O lote para julho/20 foi firmado em 11.22 centavos de dólar por libra/peso, alta de 22 pontos. O vencimento para outubro/20 também subiu 22 pontos e fechou em 11.30 centavos de dólar por libra-peso. Os demais contratos subiram entre 15 e 23 pontos.

"Um operador afirmou que o mercado se manteve focado em conversas de que produtores brasileiros teriam relativamente poucas vendas ainda a se fazer", afirmou a Reuters em publicação. Ainda ontem a Organização Internacional do Açúcar (OIA) projetou um déficit global de açúcar de 9,3 milhões de toneladas na safra 2019/20, o maior em 11 anos. No entanto, o dado não inclui provisões para o impacto do coronavírus.

O açúcar branco negociado em Londres também valorizou. O lote para agosto/20 foi firmado em US$ 370,00 a tonelada, alta de 5,20 dólares. Os contratos para outubro/20 também registraram alta de 5,20 dólares e foram fixados em US$ 354,10 a tonelada. Os demais vencimentos subiram entre 3,30 e 4,30 dólares.

Mercado doméstico
Nessa terça-feira (2), em São Paulo, a saca de 50 kg de açúcar cristal fechou em R$ 76,21, pelo indicador Cepea/Esalq, da USP, recuo de 0,77% quando comparado ao valor da véspera.

Etanol
O indicador diário do etanol hidratado, medido pela Esalq/BM&FBovespa, posto Paulínia, fechou ontem em R$ 1.667,00 o metro cúbico, alta de 0,60% quando comparado ao valor da segunda-feira.

fonte: Agência Udop, escrita por Rafaela Giomo