A busca para alcançar e manter a produtividade de 3 dígitos é constante e para chegar ao objetivo a tecnologia é um recurso indispensável. Ao passo que grupos e usinas de cana estão investindo pesado no conhecimento e de como a transformação digital puxa a produtividade da cana-de-açúcar. A seguir elencamos quatro exemplos consolidados nos Grupos Atvos e Raízen e nas Usinas Bevap e Vale do Paraná, que pertence aos Grupos Pantaleon, com sede na Guatemala, e Manuelita, com sede na Colômbia.

Monitoramento digital da lavoura
O Projeto Cubo, revolucionou as ações de CTT (Corte, Transbordo e Transporte) da Atvos. De acordo com Rodrigo Vinchi, diretor agrícola do grupo, o Cubo centraliza através de uma torre de controle de CTT processos fundamentas da lavoura. “Ele padroniza os processos, possibilitando um benchmarking interno e uma melhor integração entre as áreas agrícola e a indústria”, pontua Vinchi. Além disso, o Cubo permite que o gestor tenha uma visão completa do ciclo logístico, entre outros detalhes relevantes. O resultado é um modelo de integração “end-to-end”. Além de uma gestão integrada que permite uma profunda e rápida tomada de decisão estratégica e, por fim, maiores ganhos operacionais.

Automac?a?o da irrigac?a?o
Sob o mesmo ponto de vista, a tecnologia aumenta os índices de produtividade do canavial. Alecio Cantalogo Junior, gestor operacional de produção agrícola da Bevap oferece mais detalhes, especialmente na irrigação. De acordo com ele a implantação do Sistema de Automação de Irrigação deverá até 30 de setembro interligar 98 pivôs de irrigação. “São altamente relevantes os ganhos que temos com automação. Conseguimos reduzir nosso custo com logística e aumentar a eficiência da irrigação. Tudo isso através de dados confiáveis, alertas e status da operação em tempo real com um sistema de fácil operação”, explica Cantalogo.

Controle para aplicac?a?o ae?rea de insumos
Na Raízen, maior processadora de cana-de-açúcar do Mundo, a tecnologia vem literalmente elevando a produtividade dos canaviais. O grupo tem várias iniciativas em agricultura 4.0, mas um dos que se sobressaltam é o sistema de controle para aplicac?a?o ae?rea de insumos. De acordo com Pedro Leal Noce, gerente de Inovação Digital da Raízen, o sistema trabalha duas etapas importantes: o pré-vôo, que faz um georeferenciamento e apontamento de áreas com restrições; e o vôo para aplicação precisa de insumos agrícolas. Graças a tecnologia a operação cobre uma área de 417 mil hectares com uma media de 89% de acerto.

Gesta?o de operac?o?es e frotas
Vicente Esquit, gerente Agrícola da Usina Vale do Paraná também celebra os resultados de produtividade e redução de custos obtidos através da tecnologia. A gestão de operações e frotas da usina segue um modelo estrate?gico tecnolo?gico que visa otimizar os recursos agri?colas nas mais diversas operac?o?es agri?colas. Assim todas as operac?o?es seguem o conceito do uso racional dos insumos. O que resulta em maiores produtividades também na indústria.

A Vale do Paraná também se destaca no uso de Inteligência Artificial no MIP e manejo de  fertilidade e nutrição, com o uso de sistemas inteligentes para monitorar, prescrever e aplicar insumos e defensivos de forma precisa e localizada.

fonte: JornalCana, escrita por Alessandro Reis