Carestia pode se generalizar e leva Ministério da Economia a consultar outros setores sobre aumentos de preços
11/09/2020 - 08:45h
![Imagem: jirkaejc, de envatoelements](https://www.biocana.com.br/public/images/main/mds_fc0214ad74dd14a6f1f5d9b377ecc12f.jpg)
Imagem: jirkaejc, de envatoelements
Depois da disparada do preço do arroz e de aumentos verificados em diferentes áreas, o Ministério da Economia enviou pedido de informações a diferentes setores produtivos para identificar outros aumentos de preços.
O governo quer se informar se há pontos de estresse em cadeias produtivas, como siderúrgica, têxtil, química, de máquinas e automotiva, e se há possibilidade de aumentos dos preços.
Segundo o Painel da Folha de S.Paulo, alguns produtos despontam como potenciais alvos de queixas, como aço e cimento, usados na indústria e na construção.
Representantes da indústria afirmam que a longa parada em razão da quarentena levou à escassez de alguns insumos. E com o rápido retorno do consumo, a partir de junho e julho, estão ocorrendo aumentos de preços.
Fabricantes de máquinas e construtores acusam reajustes de 30% a 40% dos produtos siderúrgicos neste ano e de 10% no cimento. Empreiteiros já dizem que se nada for feito, as obras do governo vão ficar mais caras.
A construção civil é considerada, por auxiliares de Paulo Guedes, o carro-chefe da retomada da economia, pós pandemia.
fonte: Brasil 247