Contratos futuros do açúcar fecharam em baixa nas bolsas internacionais
19/03/2021 - 08:17h
Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa nesta quarta-feira (17) nas bolsas internacionais. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, as cotações foram pressionadas "por um sentimento macro negativo durante a maior parte da sessão, antes da divulgação de novas projeções do Federal Reserve para a economia dos Estados Unidos".
No vencimento maio/21 da ICE, de Nova York, o açúcar bruto fechou cotado em 15,99 centavos de dólar por libra-peso, queda de 31 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela julho/21 caiu 22 pontos, negociada em 15,66 cts/lb. Os demais vencimentos se desvalorizaram entre 6 e 18 pontos.
Operadores destacaram à Reuters que o mercado segue operando em intervalo limitado, com suporte em torno de 15,85 a 15,90 centavos e resistência ao redor de 16,50 a 16,55 centavos. "Eles chamaram atenção para uma dose de realizações de lucros no mercado, à medida que investidores avaliam mudanças no cenário macroeconômico. O petróleo recuou pelo quarto dia seguido nesta quarta-feira, dia negativo para as commodities em geral", destacou a agência.
Açúcar branco
Em Londres o açúcar branco foi comercializado nesta quarta-feira em US$ 458,50 a tonelada, desvalorização de 4,90 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela agosto/21 caiu 4 dólares, com a tonelada negociada em US$ 444,20. Os demais lotes fecharam no vermelho entre 2,40 e 3,20 dólares.
Açúcar cristal
No mercado interno, medido pelo Cepea/Esalq, da USP, o açúcar cristal fechou em alta pelo segundo dia seguido. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada em R$ 108,32, contra R$ 107,02 da véspera, valorização de 1,21% no comparativo entre as datas.
Etanol hidratado
Pelo Indicador Diário Paulínia o etanol hidratado registrou ontem sua quinta queda consecutiva com o metro cúbico negociado pelas usinas por R$ 2.800,00, contra R$ 2.857,50 da véspera, desvalorização de 2,01% no comparativo. Com a nova queda o biocombustível reverteu uma tendência de alta e já fecha a primeira quinzena de março com desvalorização de 2,93%.
fonte: Agência Udop, escrita por Rogério Mian