Preços do açúcar voltam a subir na ICE de Nova York; etanol mantém queda livre
25/03/2021 - 08:23h
Os preços do açúcar voltaram a subir nesta quarta-feira (24) nas bolsas internacionais, impulsionados por notícias de que a safra brasileira de cana-de-açúcar deve ter um início lento, segundo analistas ouvidos pela Reuters. "As exportações de açúcar do Centro-Sul do Brasil devem recuar 3 milhões de toneladas na temporada 2021/22 -- que começa em abril --, para 26,5 milhões de toneladas, estimou a Agroconsult".
Em Nova York, na ICE, a commodity fechou em alta de 20 pontos no vencimento maio/21, com negócios firmados em 15,63 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela julho/21 foi comercializada em 15,40 cts/lb, valorização de 22 pontos. Os demais contratos subiram 1 e 18 pontos. Somente as telas outubro/22 e março/23 fecharam em baixa, de 3 e 2 pontos, respectivamente.
Ainda segundo a Reuters, "operadores disseram que os movimentos de compra ajudaram o mercado a recuperar algumas das perdas recentes, com a expectativa de um início de colheita lento no Brasil também fornecendo suporte aos preços". Outro fator que tem pesado no mercado é o congestionamento nos portos brasileiros, que também deve retardar o fluxo dos embarques do país nas próximas semanas.
Açúcar branco
Em Londres o açúcar branco fechou em alta em todos os vencimentos da ICE Europe. A tela para maio/21 foi comercializada em US$ 450,30 a tonelada, alta de 9,80 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela agosto/21 subiu 6,80 dólares, com negócios em US$ 438,30 a tonelada. Os demais vencimentos subiram entre 40 cents e 6 dólares.
Açúcar cristal
No mercado interno o açúcar cristal fechou em alta nesta quarta-feira, pelo indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem em R$ 108,49, valorização de 0,39% no comparativo com os preços praticados na véspera.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado continua em queda livre pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o metro cúbico do biocombustível foi negociado em R$ 2.339,50, contra R$ 2.442,50 da véspera, desvalorização de 4,22% no comparativo entre os dias. No mês o indicador já acumula perdas de 18,89%.
fonte: Agência Udop, escrita por Rogério Mian