Quais os interesses por tráz do carro elétrico
12/02/2021 - 08:08h
Os mesmos que defendem os veículos elétricos para outros países preferem usar o carvão e a energia nuclear para aquecer seus negócios. E abastecem seus veículos elétricos com a energia do carvão.
Os grupos de interesse do carro elétrico tem levado aos legisladores de estados do Nordeste a equívocos ilusórios e contra a agroindústria do etanol, a pretexto de modernidade de "faz de conta". A Empresa de Pesquisas Energéticas tem apontado que não haveria forma de garantir o crescimento das fontes solar e eólica na região se não houvessem as termoelétricas da energia da cana através do bagaço. E as usinas térmicas a óleo e ou a gás dos estados nordestinos instaladas para suprir a demanda de energia firme.
Somente na Paraíba e Alagoas, o setor sucroenergético junto com os Governos desses Estados e as Assembleias Legislativas evitaram até agora projetos do tipo copiar e colar para zerar o IPVA para carros elétricos. O mapa dos estados incentivadores de empregos em outras regiões inclui os estados de Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão.
Essa medida é contrária aos próprios estados e aos produtores de etanol que geram mais de 300.000 empregos no Nordeste. Essa armadilha tributária aos estados nordestinos segue fazendo escola com o material publicitário publicado hoje no Jornal O Estado de São Paulo sob o título Porque o carro elétrico polui menos que a combustão, nessa matéria deixou de informar que o etanol tem intensidade energética muito superior às baterias dos carros elétricos.Deixou ainda de mencionar as jazidas de metais raros adquiridas por empresas internacionais em países como o Congo e outro, onde o trabalho infantil justifica os ganhos. A matéria escamoteou o relatório Eficiência Energética Sustentável da Associação de Engenharia Automotiva publicado em consulta pública recente do Ministério das Minas e Energia, que indica o etanol como o caminho adequado para a redução das emissões através do abastecimento e a conversão por célula combustível para garantir o suprimento de energia nos modelos que vem sendo testados e aprovados em que o etanol fornece a energia do hidrogênio para a autonomia que não seria possível com o carro elétrico 1.0.
Vemos acompanhar como acontecem as coisas em países defensores do carro elétrico no texto de Tyler Durden publicado hoje no site conceituado zerohedge.com e no 21stCenturyWire.com Vamos conhecer a contribuição do nordeste da Alemanha que aquece o rigoroso inverno daquele país.
Quase uma semana depois que luminares de Davos se reuniram com líderes mundiais e oligarcas do Vale do Silício para traçar sua última fase da Grande Restauração, a origem subjacente de toda a tese de "emergência climática" ainda está lutando para corresponder à realidade.
A muito celebrada agenda "Carbono Zero", que líderes políticos como Justin Trudeau, Boris Johnson e Joe Biden estão defendendo atualmente - está se revelando muito mais difícil de alcançar na realidade do que em seus elaborados slides PowerPoint da Agenda 2030 na ONU, contendo projeções modeladas por computador e chamadas de zoom.
A realidade trouxe uma heroica vítima. Aplaudida nacionalmente por seis minutos, comoveu o mundo com a .sua saída do cenário político. Ninguém está sendo atingido por essa realidade preocupante mais do que a principal pioneira ecológica da Europa, a chanceler alemã Angela Merkel, cujo país está atualmente sofrendo o congelamento recorde da Europa neste inverno.
A Alemanha é considerada o centro mundial da energia eólica e solar. Fontes mencionadas para abastecimento alternativo da frota de carros elétricos. Mas, no momento, a energia ?´verde?´ não pode ser comprada, a qualquer preço na Alemanha.
Seus milhões de painéis solares estão cobertos de neve e gelo e o tempo gelado e sem fôlego está encorajando suas 30.000 turbinas eólicas a continuarem imóveis. Esses equipamentos requerem o fornecimento constante de eletricidade da rede que essas coisas consomem, aquecendo seu funcionamento interno para que não congelem totalmente
Na Alemanha há um "Chega de ?´transição" para um futuro totalmente movido a vento e sol - também conhecido como ?´Energiewende?´ Os alemães usam hoje somente energia suja do carvão para abastecer os seus velozes veículos elétricos. A energia elétrica representa 0 a 2% no inverno alemão.
Então, o que acontecerá no futuro naquele país?
O repórter afirma que o plano é que a Alemanha passará a depender mais do gás natural (da Rússia), da energia a carvão da Polônia e da energia nuclear da França.
Lá há um reconhecimento da estupidez e da obstinação de energia verde em declarações públicas na Alemanha.
O nordeste brasileiro precisa valorizar a sua cana de açúcar que gera bioeletricidade e empregos. O nordeste do Brasil tem a seu favor a cana que transforma energia solar em energia combustível do etanol.
fonte: Udop, escrita por Edmundo Coelho Barbosa