Alimentos têm maior alta em nove semanas em São Paulo
19/10/2022 - 09:14h
Fipe registra alta de 0,53%, mas arroz e feijão têm recuo de preços.
Após uma folga em agosto e em setembro, os alimentos voltaram a subir neste mês, atingindo a maior taxa em nove semanas.
Os dados são da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que aponta uma aceleração nos preços dos alimentos industrializados, dos produtos "in natura" e da alimentação fora do domicílio.
Cereais, leite e óleo de soja, após aceleração nos últimos meses, mantêm tendência de queda, mostra a pesquisa da Fipe.
Nos últimos 30 dias terminados em 15 deste mês, em relação a igual período anterior, os alimentos tiveram um reajuste médio de 0,53%.
Os maiores aumentos da semana vieram dos hortifrutis. As frutas ficaram 5,5% mais caras, enquanto os legumes subiram 1,6%.
Batata, com aumento de 26% nos últimos 30 dias, e cebola com alta de 6%, ajudaram a puxar a média do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe para cima.
Os consumidores de menor renda têm o bolso afetado por produtos derivados do milho. As exportações do cereal aceleraram neste segundo semestre, puxando os preços dos derivados internamente.
O fubá acumula uma evolução de 67% nos últimos 12 meses, enquanto os preços da farinha de milho subiram 49%. A farinha de trigo, ainda reflexo dos aumentos do cereal no mercado externo, acumula variação de 35% apenas neste ano.
Entre as carnes, o preço da bovina parou de cair, como ocorria nas semanas anteriores. Já a de frango subiu, e a suína, devido à oferta interna, mantém recuo nos preços (Folha de S.Paulo, 19/10/22)
Fipe registra alta de 0,53%, mas arroz e feijão têm recuo de preços.Após uma folga em agosto e em setembro, os alimentos voltaram a subir neste mês, atingindo a maior taxa em nove semanas.Os dados são da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que aponta uma aceleração nos preços dos alimentos industrializados, dos produtos "in natura" e da alimentação fora do domicílio.
Cereais, leite e óleo de soja, após aceleração nos últimos meses, mantêm tendência de queda, mostra a pesquisa da Fipe.
Nos últimos 30 dias terminados em 15 deste mês, em relação a igual período anterior, os alimentos tiveram um reajuste médio de 0,53%.
Os maiores aumentos da semana vieram dos hortifrutis. As frutas ficaram 5,5% mais caras, enquanto os legumes subiram 1,6%.
Batata, com aumento de 26% nos últimos 30 dias, e cebola com alta de 6%, ajudaram a puxar a média do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe para cima.
Os consumidores de menor renda têm o bolso afetado por produtos derivados do milho. As exportações do cereal aceleraram neste segundo semestre, puxando os preços dos derivados internamente.
O fubá acumula uma evolução de 67% nos últimos 12 meses, enquanto os preços da farinha de milho subiram 49%. A farinha de trigo, ainda reflexo dos aumentos do cereal no mercado externo, acumula variação de 35% apenas neste ano.
Entre as carnes, o preço da bovina parou de cair, como ocorria nas semanas anteriores. Já a de frango subiu, e a suína, devido à oferta interna, mantém recuo nos preços (Folha de S.Paulo, 19/10/22)