A Argentina suspendeu as exportações de frango, depois que o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) confirmou o primeiro caso positivo de influenza aviária de alta patogenicidade (HPAI) H5 em aves de granja da Província de Río Negro.

O caso foi registrado em um estabelecimento de frangos de corte no município de Mainque, ao sul da barreira zoofitossanitária patagônica, numa área de baixa densidade avícola.

No entanto, a produção de aves para consumo interno continuará normalmente, uma vez que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de frango e ovos. Da mesma forma, os frigoríficos que exportam poderão comercializar seus produtos no país.

O governo está realizando as medidas de contenção, estabelecidas no Manual de Contingência da Gripe Aviária, para evitar a propagação da doença.

Com a confirmação do caso positivo, o país perde temporariamente o status de livre da doença. A autossuspensão da exportação de produtos avícolas é um protocolo internacional.

Autoridades e técnicos do Senasa já estão trabalhando para conseguir a restituição da condição de livre da doença e a retomada das exportações de aves.

Até então, das 177 notificações analisadas pelo Laboratório Senasa, há 25 casos confirmados em aves silvestres em Córdoba, Buenos Aires, Río Negro, Santa Fe, Jujuy, Neuquén, San Luis e Salta.

A Província com mais transmissões confirmadas da gripe aviária é Córdoba, com 13 aves contaminadas.

O governo argentino anunciou o primeiro animal selvagem diagnosticado com a doença em 17 de fevereiro, em Jujuy.

Entre as medidas para mitigar a transmissão do vírus, estão suspensas atividades que envolvam a concentração de aves, como feiras e exposições de animais (Revista Oeste, 1/3/23)