Bank of America recomenda ações da Raízen, mas vê “impulso desafiador para os lucros”
14/09/2022 - 16:50h
O Bank of America (BofA) reiterou sua recomendação de compra para as ações da Raízen, com preço-alvo de R$ 9. Nesta terça-feira, 13, os papéis da sucroenergética fecharam em queda de 4,82%, cotados a R$ 4,19.
De acordo com os analistas Isabella Simonato e Guilherme Palhares, o impulso dos lucros para a Raízen tem sido um pouco mais desafiador, devido aos preços do etanol voláteis. Os preços do etanol seguem enviesados para baixo devido ao risco de não aumento dos impostos sobre a gasolina e pressão sobre a paridade na entressafra, completam.
Entretanto, os analistas seguem acreditando que a projeção de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Raízen, de R$ 13 a 14 bilhões, é alcançável.
Segundo o BofA, a recomendação de compra para as ações da Raízen foi reiterada pois: a entrega do guidance ainda deve ser um catalisador positivo, principalmente em um cenário adverso; as ações estão precificando os preços de longo prazo do açúcar e do petróleo em níveis muito mais baixos do que os atuais; a Raízen é a empresa mais diversificada do setor, incluindo o cliente final de etanol; e as iniciativas de crescimento não estão precificadas, principalmente os projetos de etanol de segunda geração.
Outro ponto de atenção para a Raízen está nos preços do açúcar, também considerados desafiadores pelos analistas por causa da expectativa de um excesso de oferta global na safra 2022/23. “Dessa forma, acreditamos que a Raízen acelerará os hedges de açúcar para a próxima safra, enquanto captura prêmio adicional para chegar ao consumidor final”, explicam os analistas do BofA.
O UBS também reiterou compra das ações da Raízen, mas cortou o preço-alvo de R$ 8,50 para R$ 7,50. O banco justificou que há muita incerteza em torno das margens da companhia, o que impede o mercado de analisar os papéis de forma otimista.
O relatório ainda menciona que os setores de renováveis e açúcar, com estimativas mais fracas, não devem contribuir com o desempenho operacional da empresa.
O Bank of America (BofA) reiterou sua recomendação de compra para as ações da Raízen, com preço-alvo de R$ 9. Nesta terça-feira, 13, os papéis da sucroenergética fecharam em queda de 4,82%, cotados a R$ 4,19.De acordo com os analistas Isabella Simonato e Guilherme Palhares, o impulso dos lucros para a Raízen tem sido um pouco mais desafiador, devido aos preços do etanol voláteis. Os preços do etanol seguem enviesados para baixo devido ao risco de não aumento dos impostos sobre a gasolina e pressão sobre a paridade na entressafra, completam.
Entretanto, os analistas seguem acreditando que a projeção de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Raízen, de R$ 13 a 14 bilhões, é alcançável.
Segundo o BofA, a recomendação de compra para as ações da Raízen foi reiterada pois: a entrega do guidance ainda deve ser um catalisador positivo, principalmente em um cenário adverso; as ações estão precificando os preços de longo prazo do açúcar e do petróleo em níveis muito mais baixos do que os atuais; a Raízen é a empresa mais diversificada do setor, incluindo o cliente final de etanol; e as iniciativas de crescimento não estão precificadas, principalmente os projetos de etanol de segunda geração.
Outro ponto de atenção para a Raízen está nos preços do açúcar, também considerados desafiadores pelos analistas por causa da expectativa de um excesso de oferta global na safra 2022/23. “Dessa forma, acreditamos que a Raízen acelerará os hedges de açúcar para a próxima safra, enquanto captura prêmio adicional para chegar ao consumidor final”, explicam os analistas do BofA.
O UBS também reiterou compra das ações da Raízen, mas cortou o preço-alvo de R$ 8,50 para R$ 7,50. O banco justificou que há muita incerteza em torno das margens da companhia, o que impede o mercado de analisar os papéis de forma otimista.
O relatório ainda menciona que os setores de renováveis e açúcar, com estimativas mais fracas, não devem contribuir com o desempenho operacional da empresa.