Estímulos à economia na pandemia representam 29% do PIB global
22/12/2020 - 08:30h
Imagem: twenty20photos, de envatoelements
O surgimento da pandemia do novo coronavírus mudou todo o cenário para a economia global em 2020, exigindo uma resposta rápida e vigorosa de bancos centrais e de forma praticamente sincronizada, algo inédito nos tempos modernos, já que não foi uma ação combinada de antemão, como na crise de 2008.
Segundo levantamento do Bank of America (BofA) feito com 97 países, além da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, a injeção total de estímulos chega a cerca de US$ 25 trilhões, sendo US$ 15,23 trilhões vindos da política fiscal e US$ 9,32 trilhões da política monetária. Em proporção do PIB global, esse montante chega a quase 29%, tendo como base os cálculos do FMI (US$ 83,84 trilhões, dado de 2019).
Trata-se de um volume impressionante de recursos, mesmo levando em consideração que esses cálculos podem ser diferentes de instituição a instituição, a depender de como são computados os estímulos advindos de uma gama enorme de ações, programas e ferramentas.
fonte: Valor Investe, escrita por Roberta Costa