Leite: Clima definirá produtividade; demanda depende de ajuda governamental
05/12/2022 - 10:37h
A safra brasileira de leite deverá ter a produtividade definida nos próximos dois meses. Segundo relatório do Itaú BBA sobre a commodity, a produção depende das condições do clima, que continua sob influência do fenômeno La Niña, que “tem ido bem até aqui”.
O Itaú BBA avalia que, caso ocorram novas perdas na produção de grãos da Região Sul, “que é mais sensível" ao clima, será difícil “observar alívios nos custos da ração”. No entanto, por enquanto, as condições climáticas têm favorecido o desenvolvimento das lavouras da safra 2022/23.
O banco diz que a expectativa é de um período “mais ofertado” em virtude da época de chuvas na maior parte do País, além da condição atual razoável de rentabilidade do produtor. “Este possível aumento da oferta não deve ser similar à reação vista a partir de setembro, pois os preços recebidos vêm enfraquecendo e estão distantes das máximas de meados do ano”, observa o Itaú BBA, ressaltando que o cenário não deve se repetir, "principalmente se não houver um alívio dos custos de produção".
Do lado da demanda, o banco não “vislumbra” um cenário econômico “muito favorável” a ponto de se ter novas altas dos preços dos derivados. "A menos que se tenha um sólido pacote de ajuda governamental, algo que não parece ser de fácil implementação”, conclui o banco (Broadcast, 2/12/22)
Fonte: brasilagro
A safra brasileira de leite deverá ter a produtividade definida nos próximos dois meses. Segundo relatório do Itaú BBA sobre a commodity, a produção depende das condições do clima, que continua sob influência do fenômeno La Niña, que “tem ido bem até aqui”.O Itaú BBA avalia que, caso ocorram novas perdas na produção de grãos da Região Sul, “que é mais sensível" ao clima, será difícil “observar alívios nos custos da ração”. No entanto, por enquanto, as condições climáticas têm favorecido o desenvolvimento das lavouras da safra 2022/23.
O banco diz que a expectativa é de um período “mais ofertado” em virtude da época de chuvas na maior parte do País, além da condição atual razoável de rentabilidade do produtor. “Este possível aumento da oferta não deve ser similar à reação vista a partir de setembro, pois os preços recebidos vêm enfraquecendo e estão distantes das máximas de meados do ano”, observa o Itaú BBA, ressaltando que o cenário não deve se repetir, "principalmente se não houver um alívio dos custos de produção".
Do lado da demanda, o banco não “vislumbra” um cenário econômico “muito favorável” a ponto de se ter novas altas dos preços dos derivados. "A menos que se tenha um sólido pacote de ajuda governamental, algo que não parece ser de fácil implementação”, conclui o banco (Broadcast, 2/12/22)
Fonte: brasilagro