Milho cai em Chicago com temor por recessão e realização de lucros após pico de dois meses
01/09/2022 - 09:35h
Os futuros de milho caíram nesta terça-feira, 30, juntando-se a amplas quedas nos mercados de commodities e ações, enquanto os traders se preocupavam com a saúde da economia global.
Uma realização de lucros também pesou nos futuros de milho, um dia após o contrato de referência de dezembro atingir uma máxima de dois meses ligada às perspectivas de declínio na produção agrícola dos Estados Unidos.
Na Bolsa de Chicago, o vencimento dezembro do milho caiu 5,75 centavos de dólar, indo a US$ 6,7725 dólares por bushel. Na véspera, o cereal alcançou US$ 6,8375, o patamar mais elevado desde 23 de junho.
Os mercados de ações caíram à medida que dados de emprego nos EUA desencadearam temores de mais aumentos nas taxas de juros nos Estados Unidos e na Europa. Os futuros do petróleo bruto dos EUA caíram mais de 5% devido aos temores de que um enfraquecimento das economias globais induzido pela inflação abrandaria a demanda por combustível.
A incerteza se espalhou para os grãos quando os especuladores saíram das posições compradas, realizando lucros após as recentes altas nos preços do milho e do trigo.
“Os gestores de fundos estão ajustando seus investimentos para refletir as expectativas de crescimento econômico mais lento – e talvez contração – juntamente com menor demanda por commodities”, disse o economista-chefe de commodities da StoneX, Arlan Suderman, em nota a clientes.
Na bolsa brasileira B3, o movimento também foi de retração. O contrato do milho para setembro caiu 0,66%, para R$ 85,55 por saca de 60 quilos; já o com vencimento em novembro teve queda de 0,29%, indo a R$ 89,89 por saca.
Julie Ingwersen
Com reportagem de Gus Trompiz e Naveen Thukral; informações adicionais NovaCana
Os futuros de milho caíram nesta terça-feira, 30, juntando-se a amplas quedas nos mercados de commodities e ações, enquanto os traders se preocupavam com a saúde da economia global.Uma realização de lucros também pesou nos futuros de milho, um dia após o contrato de referência de dezembro atingir uma máxima de dois meses ligada às perspectivas de declínio na produção agrícola dos Estados Unidos.
Na Bolsa de Chicago, o vencimento dezembro do milho caiu 5,75 centavos de dólar, indo a US$ 6,7725 dólares por bushel. Na véspera, o cereal alcançou US$ 6,8375, o patamar mais elevado desde 23 de junho.
Os mercados de ações caíram à medida que dados de emprego nos EUA desencadearam temores de mais aumentos nas taxas de juros nos Estados Unidos e na Europa. Os futuros do petróleo bruto dos EUA caíram mais de 5% devido aos temores de que um enfraquecimento das economias globais induzido pela inflação abrandaria a demanda por combustível.
A incerteza se espalhou para os grãos quando os especuladores saíram das posições compradas, realizando lucros após as recentes altas nos preços do milho e do trigo.
“Os gestores de fundos estão ajustando seus investimentos para refletir as expectativas de crescimento econômico mais lento – e talvez contração – juntamente com menor demanda por commodities”, disse o economista-chefe de commodities da StoneX, Arlan Suderman, em nota a clientes.
Na bolsa brasileira B3, o movimento também foi de retração. O contrato do milho para setembro caiu 0,66%, para R$ 85,55 por saca de 60 quilos; já o com vencimento em novembro teve queda de 0,29%, indo a R$ 89,89 por saca.
Julie IngwersenCom reportagem de Gus Trompiz e Naveen Thukral; informações adicionais NovaCana