Os contratos futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta pela terceira sessão consecutiva nesta quinta-feira, 17, devido à demanda de exportação dos Estados Unidos, disseram analistas.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) fez seu terceiro anúncio consecutivo de vendas de milho da safra norte-americana 2022/23 para a China, totalizando 1,92 milhão de toneladas em três dias.
Alguns traders esperam que o USDA reporte vendas de outras 600 mil toneladas ou mais de milho dos EUA antes do final da semana.
As vendas de milho para a China não disparavam em dias consecutivos desde maio de 2021, e o último “flash” de milho para a China antes desta semana foi registrado em agosto.
Mas os analistas também observam o apoio da ONU à Turquia e à Ucrânia com o pedido de uma prorrogação de 120 dias no acordo que permite a exportação segura de grãos de vários portos ucranianos no Mar Negro. A Rússia disse que só estenderia o pacto por 60 dias.
“Parece que o acordo com o Mar Negro está concluído. É apenas 60 ou 120 dias”, disse o corretor de commodities da Daniels Trading, Craig Turner.
Com isso, o contrato de milho mais ativo na CBOT subiu 6,25 centavos de dólar, indo para US$ 6,3275 por bushel.
Na bolsa brasileira B3, por sua vez, o movimento foi misto e de leves variações. Os futuros para maio caíram 0,54%, para R$ 86,75 por saca de 60 quilos, enquanto o contrato para julho teve alta de 0,1%, para R$ 87,10 por saca.
Fonte: novacana