Paraíba deve moer 6,5 mi toneladas de cana e produzir 420 mi litros de etanol em 2022/23
11/08/2022 - 10:36h
As usinas de açúcar e etanol da Paraíba devem processar 6,5 milhões de toneladas de cana e produzir 420 milhões de litros de etanol (anidro e hidratado) na safra 2022/23. Os dados são uma projeção do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool na Paraíba (Sindalcool-PB). As sete usinas associadas ao sindicato começaram a moer cana no fim de julho e seguem até março do próximo ano, quando se encerra a safra.
Segundo o Sindalcool, as chuvas bem distribuídas devem melhorar o volume de cana para esta safra. Na opinião da maioria dos diretores de usinas e fornecedores de cana ouvidos pela entidade, esta safra será melhor do que a anterior.
“Ao longo dos anos, a safra da Paraíba já superou o atual volume estimado de 6,5 milhões de toneladas de cana, o que faz crer que a previsão atual deverá se realizar”, diz o presidente-executivo do Sindalcool-PB, Edmundo Barbosa.
Nas estimativas, também se considera mudanças no teor de açúcar total recuperável (ATR), que indica a qualidade da cana. “A cana, em geral, melhora a sua produtividade industrial quando, antes da colheita, ocorre um período de estiagem e temperaturas mais baixas, o que não é comum no estado da Paraíba”, relata Barbosa.
De acordo com ele, nas condições verificadas nesta safra até julho, o ATR deve ser menor. “Observa-se um crescimento de 10% a 15% na produtividade em toneladas de cana por hectare como previsão de safra. Entretanto, com baixo ATR, a cana colhida, por enquanto, se traduz em menor produtividade industrial, com pequenos ganhos em litros de etanol por tonelada de cana e/ou toneladas de açúcar”, explica.
Na Paraíba, cerca de 60% da cana vem de fornecedores e 40% é cultivada em propriedades das usinas. Sendo assim, o sindicato estima que 3,9 milhões de toneladas de cana sejam ofertadas por mais de 1,5 mil produtores rurais.
Em 2021, as usinas do estado exportaram 27,46 mil toneladas de açúcar. Entretanto, segundo o Sindalcool-PB, cerca de 80% da matéria-prima é usada para a fabricação de etanol.
Fonte: novacana
As usinas de açúcar e etanol da Paraíba devem processar 6,5 milhões de toneladas de cana e produzir 420 milhões de litros de etanol (anidro e hidratado) na safra 2022/23. Os dados são uma projeção do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool na Paraíba (Sindalcool-PB). As sete usinas associadas ao sindicato começaram a moer cana no fim de julho e seguem até março do próximo ano, quando se encerra a safra.Segundo o Sindalcool, as chuvas bem distribuídas devem melhorar o volume de cana para esta safra. Na opinião da maioria dos diretores de usinas e fornecedores de cana ouvidos pela entidade, esta safra será melhor do que a anterior.
“Ao longo dos anos, a safra da Paraíba já superou o atual volume estimado de 6,5 milhões de toneladas de cana, o que faz crer que a previsão atual deverá se realizar”, diz o presidente-executivo do Sindalcool-PB, Edmundo Barbosa.
Nas estimativas, também se considera mudanças no teor de açúcar total recuperável (ATR), que indica a qualidade da cana. “A cana, em geral, melhora a sua produtividade industrial quando, antes da colheita, ocorre um período de estiagem e temperaturas mais baixas, o que não é comum no estado da Paraíba”, relata Barbosa.
De acordo com ele, nas condições verificadas nesta safra até julho, o ATR deve ser menor. “Observa-se um crescimento de 10% a 15% na produtividade em toneladas de cana por hectare como previsão de safra. Entretanto, com baixo ATR, a cana colhida, por enquanto, se traduz em menor produtividade industrial, com pequenos ganhos em litros de etanol por tonelada de cana e/ou toneladas de açúcar”, explica.
Na Paraíba, cerca de 60% da cana vem de fornecedores e 40% é cultivada em propriedades das usinas. Sendo assim, o sindicato estima que 3,9 milhões de toneladas de cana sejam ofertadas por mais de 1,5 mil produtores rurais.
Em 2021, as usinas do estado exportaram 27,46 mil toneladas de açúcar. Entretanto, segundo o Sindalcool-PB, cerca de 80% da matéria-prima é usada para a fabricação de etanol.
Fonte: novacana