Petrobras reduz preço do diesel nas refinarias em 5,8%
19/09/2022 - 15:22h
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 19, um corte de 5,8% no preço do diesel vendido por suas refinarias. A partir desta terça, 20, o produto sairá, em média, a R$ 4,89 por litro, queda de R$ 0,30 em relação ao preço atual.
Considerando que o diesel vendido nos postos tem 10% de biodiesel, a estatal estima um repasse de R$ 0,27 por litro ao consumidor final. Foi a terceira redução no preço do diesel na gestão Caio Paes de Andrade. A última, no dia 12 de agosto, foi de 4%.
Em nota, a Petrobras diz que a decisão “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço médio do diesel nas refinarias brasileiras estava R$ 0,47 por litro acima da paridade de importação, conceito usado pela Petrobras em sua política de preços.
Tem ficado acima da média internacional desde o fim de agosto, embora em valores menores do que o atual.
Fundamental para o transporte de cargas no país, o diesel foi menos impactado pelos cortes de impostos aprovados pelo Congresso no fim de junho e caiu bem menos do que a gasolina e do que o etanol nos postos.
Na semana passada, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) custava em média R$ 6,84 por litro, queda de apenas 9,6% desde a aprovação da lei. A gasolina, que tinha impostos mais altos, caiu 32,1% no mesmo período, também impulsionada por reduções nas refinarias.
A queda dos preços dos combustíveis é um dos trunfos da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve a imagem desgastada pela escalada inflacionária do primeiro semestre. Para gerar fatos positivos, a Petrobras passou a anunciar cortes quase todas as semanas.
Na semana passada, foi o gás de cozinha, que caiu 4,7% nas refinarias da estatal. Na última semana de agosto, houve anúncios de cortes nos preços do querosene de aviação, da gasolina de aviação e do asfalto, produtos que não eram alvo de divulgação pela empresa até dois meses atrás.
Neste domingo, Bolsonaro aproveitou viagem para o funeral da rainha Elizabeth 2ª e visitou um posto de gasolina em Londres, onde gravou vídeo afirmando que a gasolina inglesa é mais cara do que a brasileira – sem considerar, porém, as diferenças de poder aquisitivo entre os dois países.
No vídeo, que foi compartilhado em redes sociais por ministros e apoiadores, o presidente voltou a afirmar que o Brasil tem uma das gasolinas mais baratas do mundo.
Na semana passada, o país estava na 34ª colocação das gasolinas mais baratas, de acordo com o site Global Petrol Prices. É um avanço de 15 posições em relação ao verificado um mês antes. No caso do diesel, o país ocupava a 83ª posição da lista.
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 19, um corte de 5,8% no preço do diesel vendido por suas refinarias. A partir desta terça, 20, o produto sairá, em média, a R$ 4,89 por litro, queda de R$ 0,30 em relação ao preço atual.Considerando que o diesel vendido nos postos tem 10% de biodiesel, a estatal estima um repasse de R$ 0,27 por litro ao consumidor final. Foi a terceira redução no preço do diesel na gestão Caio Paes de Andrade. A última, no dia 12 de agosto, foi de 4%.
Em nota, a Petrobras diz que a decisão “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço médio do diesel nas refinarias brasileiras estava R$ 0,47 por litro acima da paridade de importação, conceito usado pela Petrobras em sua política de preços.
Tem ficado acima da média internacional desde o fim de agosto, embora em valores menores do que o atual.
Fundamental para o transporte de cargas no país, o diesel foi menos impactado pelos cortes de impostos aprovados pelo Congresso no fim de junho e caiu bem menos do que a gasolina e do que o etanol nos postos.
Na semana passada, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) custava em média R$ 6,84 por litro, queda de apenas 9,6% desde a aprovação da lei. A gasolina, que tinha impostos mais altos, caiu 32,1% no mesmo período, também impulsionada por reduções nas refinarias.
A queda dos preços dos combustíveis é um dos trunfos da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve a imagem desgastada pela escalada inflacionária do primeiro semestre. Para gerar fatos positivos, a Petrobras passou a anunciar cortes quase todas as semanas.
Na semana passada, foi o gás de cozinha, que caiu 4,7% nas refinarias da estatal. Na última semana de agosto, houve anúncios de cortes nos preços do querosene de aviação, da gasolina de aviação e do asfalto, produtos que não eram alvo de divulgação pela empresa até dois meses atrás.
Neste domingo, Bolsonaro aproveitou viagem para o funeral da rainha Elizabeth 2ª e visitou um posto de gasolina em Londres, onde gravou vídeo afirmando que a gasolina inglesa é mais cara do que a brasileira – sem considerar, porém, as diferenças de poder aquisitivo entre os dois países.
No vídeo, que foi compartilhado em redes sociais por ministros e apoiadores, o presidente voltou a afirmar que o Brasil tem uma das gasolinas mais baratas do mundo.
Na semana passada, o país estava na 34ª colocação das gasolinas mais baratas, de acordo com o site Global Petrol Prices. É um avanço de 15 posições em relação ao verificado um mês antes. No caso do diesel, o país ocupava a 83ª posição da lista.