No mês, usinas brasileiras enviaram 73,82 milhões de litros para fora do país – queda de 36,4% na comparação com abril, mas alta de 14,7% na comparação anual

O volume de etanol exportado pelo Brasil voltou a cair em maio. No mês, o país despachou 73,82 milhões de litros, ante 116,14 milhões de litros em abril – queda de 36,4%. Entretanto, na comparação anual, houve um crescimento de 14,7%, uma vez que em maio de 2021 foram exportados 64,35 milhões de litros.

 

Ao mesmo tempo, os preços seguem subindo. Em maio, o biocombustível foi negociado, em média, a US$ 802,20 por metro cúbico, um aumento mensal de 9,8%. Na comparação anual, os valores estão 37,7% mais altos.

 

Estes são, aliás, os valores mais altos do biocombustível na década. A última vez que o preço ficou acima de US$ 800/m³ foi em março de 2012.

 

Os números detalhados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.

 

Em relação a abril, o menor volume fez a arrecadação cair 30,2%, ficando em US$ 59,22 milhões. Ainda assim, o valor é 57,9% maior do que o faturamento visto em maio do ano passado, de US$ 37,50 milhões.

 

Os principais destinos do biocombustível brasileiro exportado no mês foram: Países Baixos (31,73 mi L); Estados Unidos (22,36 mi L); Reino Unido (10,83 mi L); Coreia do Sul (5,06 mi L); e Camarões (750,29 mi L).

 

Considerando o acumulado do ano, as usinas brasileiras exportaram 539,23 milhões de litros de etanol. O volume é 22,6% menor do que o enviado no mesmo período do ano passado, de 697,08 milhões de litros.

 

Até agora, os ganhos somaram US$ 384,21 milhões (+14,4%), com preço médio de US$ 712,52 (+47,9%).

 

Fonte: Novacana