StoneX projeta safrinha de milho do Brasil 2021/22 em 93 milhões de toneladas
02/08/2022 - 08:19h
A StoneX revisou mais uma vez sua estimativa de produção de milho na safra de inverno brasileira 2021/22 nesta segunda-feira, 1º, para um recorde de 93 milhões de toneladas. O volume representa um aumento de 2,5% em comparação ao número divulgado no início de julho, em meio ao avanço da colheita, que já supera 70% do total previsto.
“O ajuste positivo resultou de perspectivas mais favoráveis para a produtividade no Mato Grosso do Sul, assim como de aumentos na área plantada e no rendimento médio do Mato Grosso”, justificou a consultoria.
Somando-se os números esperados para as três safras, a produção total em 2021/22 ficaria em 121,6 milhões de toneladas, contra 119,3 milhões de toneladas no relatório anterior.
A StoneX ainda estimou a produção da nova temporada (2022/23) em um recorde de 125,5 milhões de toneladas de milho, apesar de apontar que a soja deverá tomar alguma área do cereal na safra de verão.
Apesar de haver uma expectativa de leve redução na área plantada do milho na próxima temporada, que deverá perder espaço para a soja especialmente nos estados do Sul e Sudeste, a consultoria espera uma produção de 30,3 milhões de toneladas na primeira safra 2022/23, 14,8% acima do estimado para o ciclo anterior, de acordo com a primeira estimativa divulgada pela StoneX.
Por outro lado, considerando condições climáticas dentro da normalidade, os analistas acreditam que o país possa obter uma produtividade média próxima de 7 toneladas por hectare, número consideravelmente acima do observado na primeira safra 2021/22, marcada por adversidades climáticas na região Sul.
“Vale destacar que os números estão sujeitos a grandes alterações, visto que o clima pode surpreender negativamente e ainda há tempo para mudanças na decisão de plantio”, ponderou o analista de inteligência do grupo, João Pedro Lopes.
Em meio à expectativa de uma grande produção na próxima temporada, a consultoria espera que o país continue ampliando sua presença no mercado internacional, questão favorecida também pelas incertezas envolvendo a safra ucraniana e o acordo entre China e Brasil, completou ele.
A exportação brasileira foi estimada em 45 milhões de toneladas em 2022/23, o que seria um novo recorde, superando a estimativa de 42 milhões para a temporada 21/22, que terá forte recuperação ante 2020/21 (20,9 milhões).
O consumo doméstico foi projetado em 80 milhões de toneladas no novo ciclo, versus 76 milhões em 2021/22.
Roberto Samora
Fonte: novacana
A StoneX revisou mais uma vez sua estimativa de produção de milho na safra de inverno brasileira 2021/22 nesta segunda-feira, 1º, para um recorde de 93 milhões de toneladas. O volume representa um aumento de 2,5% em comparação ao número divulgado no início de julho, em meio ao avanço da colheita, que já supera 70% do total previsto.“O ajuste positivo resultou de perspectivas mais favoráveis para a produtividade no Mato Grosso do Sul, assim como de aumentos na área plantada e no rendimento médio do Mato Grosso”, justificou a consultoria.
Somando-se os números esperados para as três safras, a produção total em 2021/22 ficaria em 121,6 milhões de toneladas, contra 119,3 milhões de toneladas no relatório anterior.
A StoneX ainda estimou a produção da nova temporada (2022/23) em um recorde de 125,5 milhões de toneladas de milho, apesar de apontar que a soja deverá tomar alguma área do cereal na safra de verão.
Apesar de haver uma expectativa de leve redução na área plantada do milho na próxima temporada, que deverá perder espaço para a soja especialmente nos estados do Sul e Sudeste, a consultoria espera uma produção de 30,3 milhões de toneladas na primeira safra 2022/23, 14,8% acima do estimado para o ciclo anterior, de acordo com a primeira estimativa divulgada pela StoneX.
Por outro lado, considerando condições climáticas dentro da normalidade, os analistas acreditam que o país possa obter uma produtividade média próxima de 7 toneladas por hectare, número consideravelmente acima do observado na primeira safra 2021/22, marcada por adversidades climáticas na região Sul.
“Vale destacar que os números estão sujeitos a grandes alterações, visto que o clima pode surpreender negativamente e ainda há tempo para mudanças na decisão de plantio”, ponderou o analista de inteligência do grupo, João Pedro Lopes.
Em meio à expectativa de uma grande produção na próxima temporada, a consultoria espera que o país continue ampliando sua presença no mercado internacional, questão favorecida também pelas incertezas envolvendo a safra ucraniana e o acordo entre China e Brasil, completou ele.
A exportação brasileira foi estimada em 45 milhões de toneladas em 2022/23, o que seria um novo recorde, superando a estimativa de 42 milhões para a temporada 21/22, que terá forte recuperação ante 2020/21 (20,9 milhões).
O consumo doméstico foi projetado em 80 milhões de toneladas no novo ciclo, versus 76 milhões em 2021/22.
Roberto Samora
Fonte: novacana